A preocupação com a otimização de recursos internos e mecanismos de controle nunca deixou de existir nas corporações. Entretanto, em tempos de ajustes econômicos e mercados retraídos, estes assuntos ganharam degraus relevantes nas prioridades dos executivos e nas estratégias corporativas.
Neste contexto, apesar de exigidos, os projetos de execução de inventários patrimoniais e de estoque, que muitas vezes são protelados em detrimento de outros assuntos, estão sendo colocados em prática e agendados tempestivamente.
No caso do inventário patrimonial, sua organização e gestão está inserida na Lei 11.638/07, que objetiva a convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil para o IFRS, agora com a figura do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis). Tais pronunciamentos abrangem temas como o Teste de Impairment (CPC01) e o tratamento contábil para ativos imobilizados com o CPC 27.
Quanto o tema é o inventário de estoques, a atual situação econômica brasileira, de instabilidade cambial e um certo nível de incerteza, traz uma grande oportunidade embutida: a empresa que melhor gerenciar seus estoques, com inventários precisos e periódicos, estará em melhor posição para efetuar bem suas compras e minimizar incertezas de moedas e taxas de juros, planejando melhor a reposição de suas posições. Isto irá se traduzir em melhor uso de seu capital, cada vez mais valioso em um ambiente de juros elevados.